Radio Flecha Polida

quarta-feira, 27 de março de 2013

A VERDADEIRA PÁSCOA


A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes do nosso calendário. Atualmente, tornou-se uma data tão comercial, que poucos lembram ou conhecem seu verdadeiro significado. Para além dos chocolates e presentes, a CPAD, editora cristã, reforça a origem do termo, que remonta a aproximadamente 1.445 anos antes de Cristo.
Para contextualizarmos, neste período, de acordo com a Bíblia, os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó viviam como escravos há mais de quatrocentos anos no Egito. A fim de libertá-los, Deus designou Moisés como líder do povo hebreu (Êxodo 3 e 4).
Em obediência ao Senhor, Moisés dirigiu-se a Faraó a fim de transmitir-lhe a ordem divina: “Deixa ir o meu povo”. Para conscientizar o rei da seriedade da mensagem, Moisés, mediante o poder de Deus, invocou pragas como julgamentos contra o Egito.
No decorrer de várias dessas pragas, Faraó concordava deixar o povo ir, mas, a seguir, voltava atrás, uma vez a praga era sustada. Soou a hora da décima e derradeira praga, aquela que não deixaria aos egípcios nenhuma outra alternativa senão a de lançar fora os israelitas: Deus mandou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar “todo primogênito ... desde os homens até aos animais”. (Êxodo 12:12)
 A primeira Páscoa
Como os israelitas também habitavam no Egito, o Senhor emitiu uma ordem específica a seu povo. A obediência a essa ordem traria a proteção divina a cada família dos hebreus, com seus respectivos primogênitos. Cada família tomaria um cordeiro macho, de um ano de idade, sem defeito e o sacrificaria. Famílias menores poderiam repartir um único cordeiro entre si (Êxodo 12:4).
Os israelitas deveriam aspergir parte do sangue do cordeiro sacrificado nas duas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Quando o destruidor passasse por aquela terra, ele não mataria os primogênitos das casas que tivessem o sangue aspergido sobre elas. Daí o termo Páscoa, do hebreu pesah, que significa “pular além da marca”, “passar por cima” ou “poupar”.
Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os israelitas foram protegidos da condenação à morte executada contra todos os primogênitos egípcios. Deus ordenou o sinal do sangue, não porque Ele não tivesse outra forma de distinguir os israelitas dos egípcios, mas porque queria ensinar ao Seu povo a importância da obediência e da redenção pelo sangue, preparando-o para o advento do “Cordeiro de Deus,” Jesus Cristo, que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo (João 1:29).
De acordo com a Bíblia, no livro de Êxodo, capítulo 12, versículo 31, naquela mesma noite, Faraó permitiu que o povo de Deus partisse, encerrando, assim, séculos de escravidão, e inaugurando uma viagem que duraria 40 anos até Canaã, a terra prometida.
A partir daquele momento da história, os judeus celebrariam a Páscoa toda primavera, obedecendo às instruções divinas de que aquela celebração seria “estatuto perpétuo” (Êxodo 12.14). Era, porém, um sacrifício comemorativo, exceto o sacrifício inicial no Egito, que foi um sacrifício eficaz.
 Libertação
Assim sendo, lembremos, não somente nesta data, mas em todos os dias, o verdadeiro significado da Páscoa. Assim como o Todo Poderoso libertou os hebreus da escravidão no Egito, Deus quer nos libertar da escravidão do pecado e, por isso, enviou seu Filho, Jesus Cristo, para que “todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Joao 3:16), vida esta conquistada com sangue “porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós.” (I Coríntios 5:7).
Celebremos, então, a liberdade conquistada por Jesus Cristo na Cruz para todos nós!


Rede Juvenil Shabath

segunda-feira, 18 de março de 2013

O princípio da honra é marcado por primícias

Apóstolo Renê Terra Nova 
 

Observe que as pessoas que mais nos incomodam são as que parecem conosco. E esse é um problema na liderança, porque formamos pessoas que se parecem conosco e depois não gostamos do que vemos. Precisamos ser curados pela fidelidade e lealdade, instrumentos de cura divina, porque os fiéis e leais são suportáveis e eles suportam as pessoas.
A lealdade é um suporte da identidade. É um princípio não para ser falado, mas para ser vivido. Descobrimos que a lealdade é mais que uma proposta humana, é um princípio divino. E muitos são os textos bíblicos que diagnosticam lealdade, desde Gênesis 20:13 até Apocalipse. Mas quero abordar Tito 2:7-10, principalmente o verso 10 que diz que as pessoas que são leais não defraudam outras.
Eu sou um líder que acredito muito nas pessoas e, às vezes, até demais. E com o tempo aprendi que a liderança que damos a outros, precisa ser supervisionada. É assim que descobrimos se estamos ou não sendo provados no caráter.
As pessoas neste século serão identificadas não pelo que falam, mas pelo que fazem. A lealdade é provada na prática e não no discurso. A lealdade é provada no respeito e no amor que dedicamos ao outro. Entendendo que não podemos ser impiedosos, desejando que os outros sejam o que não somos e que façam o que não fazemos.
Lealdade é o caráter da prática. Quando somos leais, provamos lealdade sempre, independente da situação, porque cumprimos o princípio. O princípio não cumprido traz vergonha para si e para o líder.
O princípio da honra é marcado por primícias. Quando você primicia no seu sacerdote você está desatando a sua prosperidade e também para a descendência.
Ezequiel 44:30 diz que quando a primícia é entregue ao sacerdote até os descendentes são abençoados. E para cumprir o princípio, é preciso vencer a má formação doutrinária que não permite que o entendimento seja aberto.
Pra você ser o que você é e ter o que você tem, Jesus precisou Se entregar como Primícia.
A Bíblia diz que o dízimo dos levitas e dos que trabalham na Casa do Senhor é do Sacerdote. Então, quem trabalha na Casa de Deus tem que dizimar e primiciar na vida do sacerdote.
Moisés desceu do monte com os Dez Mandamentos. E, ao descer, encontrou Arão com o bezerro de ouro. Ele se irou, chamou Arão e perguntou o que estava acontecendo. A resposta de Arão foi que ele havia jogado ouro no fogo e de lá havia saído um bezerro. Além de idólatra, era feiticeiro?! Moisés jogou o bezerro na água e mandou o povo beber a água. E até hoje a idolatria ainda está no meio do povo.
Enfrentamos algumas dificuldades quando se trata de dinheiro. Muitos querem ser Melquisedeque para receber, mas não querem ser Abraão para dar. Estes, exigem para si, mas não abençoam outros.
A nossa convicção tem que ser tão bem estabelecida que não pode confundir a nossa chamada. O cumprimento do princípio não é para comprar o líder, não é esse o entendimento da lealdade.
Só temos a liderança de fidelidade e lealdade 100% dos nossos liderados quando somos 100% líderes fiéis e leais com o nosso líder. E, para isso, precisamos entender a legitimidade do dar.
A única forma de sustentar a colheita é pela primícia. Quem não cumpre princípio não vive os milagres, porque você nunca verá alguém competir com Deus e ganhar. Quem quebra princípios é envergonhado e perde sempre.
O dinheiro de Deus tem dois nomes no mundo espiritual: santidade e lealdade. Por isso, é importante cumprir princípios, mesmo diante das dificuldades, porque seu resultado será de milagres.
Como materializar na direção do líder a lealdade? Cumprindo princípios. É hora da Igreja entrar na prática do discurso daquilo que crê, caso contrário, seremos apenas uma história furada.
Precisamos ser a essência da lealdade. Aconteça o que acontecer, precisamos ser leais ao nosso líder.
O Habicurim, a festa que desata o milagre e a colheita, diz que o direito do sacerdote não pode ser negado. O dízimo, a oferta com propósito e as primícias são princípios espirituais que devem ser cumpridos. Quando isso não acontece, em um único assalto do inimigo, tudo pode ser perdido.
Entenda que a fidelidade pode até ter hiatos, mas a lealdade não, pois é constante. Chegou o tempo da lealdade para quebrar a coluna da pobreza. E nós nunca vamos superar a Deus na graça de dar.


Rede Juvenil Shabath